Adquirir bens mais caros costuma ser uma dificuldade para quem não tem uma renda muito alta. Afinal, é difícil pagar o valor à vista, e os financiamentos, normalmente, apresentam juros que fazem o preço final aumentar bastante. Isso tudo sem sem contar as análises de crédito, que podem complicar a aquisição. Nesse cenário, o consórcio é uma excelente solução.
As vantagens são várias:
- Redução da carga tributária
A única taxa extra paga é para a manutenção do consórcio que, frente ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e aos juros, normalmente praticados pelos bancos, é bem menor.
- Flexibilidade
Esse tipo de negócio permite que o prazo de pagamento seja adequado à realidade de cada investidor.
- Poder de compra à vista
Apesar de parcelar o produto, o pagamento do bem será à vista. Assim que chegar a sua vez de ser contemplado, a carta, o valor a ser resgatado, conforme combinado em contrato será entregue integralmente.
- Planejamento da compra
O consumidor consegue se programar para a quitação da aquisição do bem com parcelas menores e livres de juros.
- Poder de antecipação da compra
Se sobrar um dinheiro extra durante o consórcio, é possível adiantar a sua contemplação. Além da realização dos sorteios, as reuniões também permitem que o consorciado dê lances para tentar receber a carta antes do planejado.
- Versatilidade do uso do crédito
Ao receber o crédito, o cliente não precisa, obrigatoriamente, usá-lo para adquirir o produto do consórcio, e sim um da mesma categoria.
- Menos burocracia
Na contemplação, é necessário comprovar renda e apresentar alguns documentos, mas vale ressaltar que a burocracia aqui é menor que em um financiamento tradicional, pois, como o consorciado é um investidor, seu comportamento no grupo de consórcios no período que antecede o recebimento da carta e o valor amortizado também contam como análise de crédito.
- Períodos prolongados de pagamento
Um tempo maior para sanar as parcelas também está entre as vantagens do consórcio.
Os financiamentos tradicionais, normalmente, podem variar de 72, quando se trata de veículos, a 96 meses, em alguns casos de imóveis.
Já o consórcio pode chegar a 240 meses, principalmente quando pensamos em imóveis. E quanto maior for o número de parcelas, menor será o valor pago mensalmente, comprometendo menos o seu orçamento.
- Valor do bem sempre atualizado
Ao longo do tempo, os bens sofrem variações de preços, provocadas pela inflação ou por outros fatores de mercado. Assim, para oferecer poder de barganha e garantir as mesmas condições para todos os participantes do grupo adquirem o bem, é feito um reajuste periódico do crédito.
- Uso do FGTS para imóveis
É possível usar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para dar lances a fim de antecipar a contemplação do consórcio e realizar o sonho da casa própria.